Rá, Mitra, Baal, Surya, entre outras
divindades solares, eram homenageadas em grandes e importantes
festividades populares, saudando a esperança, a força e a renovação
do Deus Solar.
Não obstante o frio e o gelo do
Hemisfério Norte na época de dezembro, haveria sempre a esperança
do Deus Sol de vir aquecer a terra e germinar os frutos, trazendo
novamente a abundância, a energia, a vitalidade a todos.
Por isso que eram momentos de festa,
muita comida, bebida e troca de presentes.
As luzes estavam presentes em todos
os lugares, seja através de lamparinas ou velas, iluminando todas as
casas e os caminhos por onde se passavam.
Era a conhecida Saturnália, na qual
celebrava-se o Solstício de Inverno (Yule para alguns), festa em
homenagem à Saturno. Era portanto, solenizado o dia mais curto do
ano no Hemisfério Norte e o nascimento de um Novo Sol.
A ideia de um Deus Sol personificado,
o "Salvador" dos momentos difíceis do frio e da seca foi
um prato feito para o cristianismo.
Tendo sido decretado como religião
oficial a partir de Constantino, (317-337 d.C), então Imperador de
Roma, como antigo adorador do Sol, transformou o dia 25 de dezembro
uma Festa Cristã.
Ele transformou as celebrações de homenagens à Mitra, Baal, Apolo e outros deuses, na festa de nascimento de Jesus Cristo. Uma forma de sincretismo religioso. Assim, rituais, crenças, costumes e mitos pagãos passam a ser patrimônio da “Nova Fé”, convertendo-se deuses locais em santos, virgens em anjos e transformando ancestrais santuários em Igrejas de culto cristão. Deve-se levar em consideração que o universo romano foi educado com os costumes pagãos, portanto não poderia ocorrer nada diferente.
Todavia, o povo cristão do Oriente, adaptou esta celebração para 6 de janeiro, possivelmente por uma reminiscência pagã também, pois esta é a data da aparição de Osíris entre os egípcios e de Dionísio entre os gregos. (A verdadeira história do Natal - Ceticismo.net)
Não obstante seja muito estranho
comemorarmos o Natal da forma como vemos em propagandas e na mídia,
na figura de um velho de barbas longas, roupa vermelha e botinas, que
entrega presentes montado em seu trenó (levado por renas por todo o
mundo), é importante para aqueles que traçam uma caminhada mágicka
ir um pouco além da limitada formação cristã propalada ao longo
dos últimos séculos.
Isso porque no Hemisfério Sul
estamos celebrando o Solstício de Verão, no qual o Deus Sol está
em seu ápice.
Em Litha celebremos a dualidade, ou
seja, a Deusa no seu aspecto Gaia – Mãe Terra e o Deus na sua
força de Deus Solar (germinador), é um momento de agradecimento,
cura de todos os tipos (espirituais, emocionais, físicas e mentais)
e de muita força, pois contamos com as duas polaridades em seu
momento ápice e isso se vê por tudo o que brilha, floresce, aquece,
energiza neste período. Aqui no Hemisfério Sul somos realmente
muito abençoados por termos esse período tão forte e marcante
dentro de nosso ciclo sabático.
Confraternizar, estar com as pessoas
queridas, cantar, dançar e trocar presentes com certeza é muito
mais do que este “Natal” que nos forçam a aceitar, mas sempre
vale a pena quando conseguimos colocar em práticar o sentido mágicko
da energia deste momento único de força, beleza, magia e
transformação.
Um feliz e mágicko Dia do Sol Invencível!
Evoé!
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Para saber mais: A verdadeira história do natal
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